quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Entrevista:

Allan Dos Santos

"A verdade deve prevalecer, mesmo que não seja popular."


Monarquista, armamentista,
 católico 
 e um exemplo de reeducação.  

Ludibriado pela esquerda, Allan foi mais um brasileiro a cair na conversa de que o aumento do estado seria a solução para o país. Em 2008, começou a entender quantas mentiras eram contadas e quantas verdades escondidas. Aluno do Filosofo Olavo de Carvalho, jornalista do Terça Livre, Allan dos Santos concedeu uma entrevista que direciono a todos vocês, leitores do blog Lado Direito da Vida, que pretendem como eu, restabelecer os elos com a história não contada do Brasil.


O Brasil hoje está numa fase de “Liberdade ou Morte”. Em qual momento você proclamou a independência do seu intelecto perante a homogeneização intelectual imposta pela esquerda durante todos esses anos?

Os estudos filosóficos que tive não estavam organizados e ordenados e foi o Prof. Olavo de Carvalho quem mostrou-me como compreender a loucura do mundo atual e aplicar os princípios especulativos a esta nebulosa confusa na qual as pessoas estão inseridas. O processo de purificação não foi fácil, pois tive que recomeçar a ler o mundo sob uma nova ótica e isso mudou minha vida. Estudar não é acumular dados, mas colocar cada coisa no seu devido lugar e desde o dia que o Prof. Olavo foi indicando-me como agir, o pensamento foi ordenando-se pouco a pouco. Ainda sou um aprendiz, muito ruim por sinal, mas agora sei o caminho.


O que e quem te motivou? 

O que mais me motivou foi o conhecimento de si. Conhecer seus limites e fracassos, sem medo, fez-me olhar o mundo e os outros com um novo olhar. Um olhar de compaixão.

Qual sua religião? Me conte um pouco sobre o que você acreditava antes, como cresceu a curiosidade pela história daquilo que se acreditava e como as perguntas foram respondidas.

Sou Católico, mas cresci em berço protestante. A minha conversão se deu aos 15 anos de idade com a vinda de JPII. Como eu gostava de música, compreendi que nada era inédito no mundo arte, da religião, da política e etc. Fui questionando de onde vinham as idéias das doutrinas que seguia e me deparei com o Fundador da Igreja Católica: JESUS. Foi então que cessei minhas críticas fundamentais, mas só com o tempo eu fui despindo outras tantas críticas que tinha contra a doutrina Católica.

Como começou a ideia do Terça-Livre, como foi todo o processo e quando vocês colocaram em prática? 

O canal surgiu da iniciativa de alguns amigos que queriam desabafar e falar o óbvio que a mídia não falava acerca dos fatos. O processo é longo e só um livro poderá contar os detalhes (já estamos organizando isso), mas o fundamental é que não existiríamos sem o apoio das pessoas que nos assistem e nos patrocinam, pois nunca conseguiríamos chegar onde chegamos com as modelizações do YouTube. Colocamos em prática assim: mostras o que conhecemos e apostamos que existia um número enorme de pessoas que não deixaria essas informações sem divulgação. Pode parecer simples demais a explicação, mas foi assim mesmo.

Tendo em vista: lidar com opinião pública, a organização dos conteúdos, como fazer toda linha de pensamento ser compreendida, como vocês se sentem fazendo esse trabalho e qual a mudança que vocês conseguiram acompanhar até aqui?
Sempre que viajamos para dar palestras pelo Brasil as pessoas nos pedem para tirar fotos, dar dicas de pauta, mas tudo sem tietagem. São amigos que nos abrigam em seu lar todas as noites e que agora estamos presentes. Creio que este contato com o público é fundamental. Nenhuma mídia brasileira sabe valorizar isso. Logo que podem colocam os formadores de opinião em um pedestal ou estas pessoas públicas mesmo acabam vivendo alguns andares acima do povo, sendo que esta fama é tão artificial. Basta um sofrimento cruel e todos estarão no mesmo nível. Somos todos seres humanos. Assim, desde a molecada que nos assiste até o empreendedor ou pai de família, o feedback que nos dão é sempre positivo. De fato mudamos a vida de muita gente que ou estava perdida ou só.

Qual a maior dificuldade que você particularmente sentiu?
Quando passei alguns meses sem poder viver do Terça Livre e achava que o nosso sonho de ser uma mídia nunca se tornaria realidade. Ao mesmo tempo, eu via gente falando de pokemon no YouTube e comprando casa, carro  e etc.

O que te faz esbravejar mais que o Alberguetti? 

Meus desabafos são sinceros.
 Tenho muito o desejo de fazer que algumas pessoas acordem.
 Assim, o tom do jornalismo atual ou a mais alta filosofia não fará com que muitos acordem.
 O que sou no YouTube, sou em uma mesa de bar.

Qual seu “palpite” para candidatos 2018? 

Para presidente? Bolsonaro já é tratado como tal e isso não tem como parar mais. Ele é o símbolo da indignação do povão contra o controle do Governo sobre a vida econômica, cultural, religiosa e moral das pessoas.

Perdemos a chance de obtermos um pouco de "democracia" no segundo mandato de Dilma, sob acusação de fraude eleitoral com provas quando legitimamos a eleição com o impeachment, encabeçado por Janaina Paschoal e Miguel Reale Junior. Numa situação de afastamento do Vice Presidente de Dilma Rousseff, como você imagina que ficaria a situação política?

Não tenho a mínima ideia, mas que os problemas aumentariam, isso é um fato.

Quem assumiria?

Não sei. O Brasil não segue as leis.

Em que sentido e grau isso afeta o Brasil - já afetado pelo entusiasta socialista FHC e o sindicalismo 4ª série de Lula –. Quais são as consequências de manter Temer e de tirar Temer nesse quadro planejado?

A política não se faz com doutrina ou ideologia, mas com pessoas e meios. A única coisa que sei, é que: o estamento burocrático já ultrapassou os limites do tolerável, mas ao mesmo tempo sei que poucas pessoas das quais alguma coisa pode ser feita, têm noção do que pode ser realizado e o que realmente estancaria a hemorragia política que vivemos.

Se você pudesse indicar ministros ao futuro presidente, quais nomes você apresentaria?

Luiz Philippe de Orleans e Bragança para o Itamaraty. Os demais não tenho opinião formada.

O que representa, para você, o projeto Escola Sem Partido? 

Um grito, que parecia jubilado, dos pais e alunos que percebiam que alguma coisa estava errada, mas não sabiam como diagnosticar.

Na sua concepção, o que significa democracia?

Uma utopia.
 A Constituição Americana sequer possui essa palavra.
Os EUA defendem a República, não a voz da maioria.
 Isso é fundamental:
 a verdade deve prevalecer mesmo que não seja popular.



Você não sabe por onde começar?
Allan indica cinco livros para você que é iniciante:

]"A República" - Platão
"A Natureza do Bem" - Santo Agostinho
"A Vida Intelectual" - Sertillanges
"O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" - Olavo de Carvalho
"A Nova Era e a Revolução Cultural" - Olavo de Carvalho


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Aqui uma entrevista em áudio 
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