sábado, 17 de março de 2018

Os justiçamentos eram precedidos por
 "tribunais revolucionários".
 Não havia direito de defesa
Antônio Toledo, irmão do militante da ALN Márcio Toledo, vítima do primeiro justiçamento na esquerda brasileira durante a ditadura

Aqui vão ser analisados alguns dados sobre justiçamentos e movimento da esquerda no Brasil! 

Justiçamento nada mais é que matar o "camarada" de guerrilha por ter traído a ideologia"

Em uma matéria da Folha de São Paulo do dia 17 de junho de 2012 foram investigados segundo eles, durante seis meses, os casos de justiçamento na esquerda durante a contra-revolução armada. 

Além de Francisco Jacques, foram condenados à morte e executados pela ALN Márcio Leite de Toledo e Carlos Alberto Maciel Cardoso. No PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), o "justiçado" foi Salatiel Teixeira Rolim.


  • FRANCISCO JACQUES: O irmão de Cláudio foi preso no DOI-Codi (centro de repressão do Exército) carioca, na Tijuca, em abril de 1973. Embora militasse na nanica RAN (Resistência Armada Nacional), não era da ala armada: agia entre professores e intelectuais. 

"Fazia parte da conjuntura da época. Estávamos preparados para tudo. E tínhamos uma disciplina, podíamos ser punidos", conta ela. "Uma vez, por ter saído para passear, tive que moer 10 quilos de permanganato [para fazer bombas]. Não vou entrar no mérito, se faria de novo, se estava certo ou errado. Assumo minha responsabilidade, que é a mesma tendo feito o levantamento ou se eu tivesse apertado o gatilho."
  • CARLOS ALBERTO: Dois anos antes, outro militante da ALN passara pelo "tribunal revolucionário": Carlos Alberto Maciel Cardoso, 25, foi morto no Rio em novembro de 1971. Era o segundo justiçamento da esquerda na ditadura. 
A morte foi assim justificada pela ALN em texto publicado em seu jornal "Ação": "Tratava-se de um traidor, ex-membro da ALN que, preso pela Polícia Federal, aceitara suas propostas de entregar companheiros e fornecer informações. Descoberto, foi sumariamente julgado e fuzilado por um comando da Ação Libertadora Nacional".
  • MÁRCIO TOLEDO: O primeiro "justiçado" durante a ditadura foi Márcio Leite de Toledo, em março de 1971. Foi executado com mais de dez tiros na rua Caçapava, nos Jardins, em São Paulo, onde tinha um "ponto" com um colega de organização. Tinha 26 anos. Um dos comandantes da ALN, Márcio estava descontente com os rumos da luta armada: julgava-a cada vez mais distante do povo. 
A ALN decidiu justiçá-lo num momento em que seus principais líderes estavam mortos, caídos por delação de companheiros. Primeiro tombou Carlos Marighella, em novembro de 1969, assassinado a tiros na alameda Casa Branca,

  • SALATIEL ROLIM: O quarto justiçamento na esquerda é do militante Salatiel Teixeira Rolim, em julho de 1973. Quase septuagenário, ele foi morto a tiros no bar em que trabalhava, no Leblon, pouco depois de deixar a prisão.
Segundo o historiador Jacob Gorender, um dos fundadores do PCBR, três pessoas participaram do homicídio, que ele descreve no livro "Combate nas Trevas" (Ática, 1987) como uma ação "sem conteúdo político", tratando-se de "um ato de vingança, um assassinato".


O justiçamento praticado pelos comunistas foi o crime premeditado, extremadamente planejado, o crime frio e cruel de uma doutrina que sobrepunha os fins aos meios

Dilma Rousseff,
integrante do Var-Palmares

1 – Antonio Nogueira da Silva Filho, da VAR-Palmares, condenado ao “justiçamento” em 1969 (a sentença não foi efetivada por ter o “condenado” fugido para o exterior)

2 – Geraldo Ferreira Damasceno, militante da Dissidência da VAR-Palmares (DVD), “justiçado”em 29 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;


3- Ari Rocha Miranda, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 11 de junho de 1970, por seu companheiro Eduardo Leite, codinome “Bacuri”, durante uma “ação”, em São Paulo;

4 – Antonio Lourenço, militante da Ação Popular (AP), “justiçado” em fevereiro de 1971, no Maranhão;

5 – Márcio Leite Toledo, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 23 de março de 1971 (ver primeiro parágrafo);
6 – Amaro Luiz de Carvalho, codinome “Capivara”, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário(PCBR) e, posteriormente, do Partido Comunista Revolucionário (PCR), “justiçado” em 22 de agosto de 1971, em Recife, dentro do presídio onde cumpria pena;

7 – Carlos Alberto Maciel Cardoso, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 13 de novembro de 1971, no Rio de Janeiro;

8 – Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), “justiçado” em 28 de junho de 1973, dentro da Escola onde era professor, por um comando da (ALN). Maria do Amparo Almeida Araujo, então militante da Organização e, bem mais tarde, presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”, em Pernambuco, participou dos levantamentos que permitiram a realização do referido “justiçamento”. Hoje, em depoimento no livro “Mulheres que Foram a Luta”, do jornalista Luis Maklouf de Carvalho-1998, ela declara não saber quem realizou a ação, embora seja evidente que, para que o “justiçamento” pudesse ter sido realizado, ela devesse ter passado este levantamento para alguém;

9 – Salatiel Teixeira Rolins, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), “justiçado” em 22 de julho de 1973 por militantes da Organização. Segundo Jacob Gorender, que em 1967 foi um dos fundadores do PCBR, em seu livro “Combate nas Trevas”, os assassinos não poderiam intitular-se “militantes do PCBR”, pois nessa época o “o PCBR não mais existia”.

No Araguaia, o PC do B justiçou Osmar, Pedro Mineiro e João Mateiro (estão na lista que já publiquei) e também o guerrilheiro (10) Rosalino Cruz Souza. Um outro de nome (ou codinome) (11) Paulo também teria sido assassinado, mas não há provas.


"Senhores da vida e da morte",
 os terroristas brasileiros ufanavam-se de que 
"guerrilheiros não matam por raiva, nem por impulso, pressa ou improvisação.Matam  com naturalidade. Não interessa o cadáver, mas seu impacto sobre o público."

22 de agosto de 2013.
Não resista as coincidências comprovadamente históricas do passado.
A ESQUERDA É ASSASSINA.

"No primeiro semestre do ano de 1968 foi um misto de continuísmo e de novidades em relação aos dois anos anteriores. Continuaram as explosões de bombas, com algumas dezenas espalhando o terror nas principais capitais brasileiras. Continuaram, também, as passeatas estudantis, conduzidas por líderes comunistas, a causarem depredações do bem público e enfrentamentos com a polícia, com mortos e feridos de lado a lado."
(continue lendo ao clicar no link) 

O ASSASSINATO DE MANOEL HENRIQUE DE OLIVEIRA.

Os terroristas da AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL (ALN), atribuindo a morte de Yuri Xavier Pereira e seus companheiros à delação de um dos proprietários do Restaurante Varela, no bairro da Mooca, onde o terrorista e seu bando foram localizados, decidiram pelo, seu assassinato, com o pomposo titulo de "justiçamento". O comando "Aurora Maria do Nascimento Furtado", constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro de 1973, o comerciante.

Às 07:00 horas dessa manhã, quando Manoel descia de seu Volkswagen, acompanhado de um sobrinho menor, para abrir o restaurante do qual era um dos quatro sócios proprietários, foi metralhado, sem que pudesse esboçar um gesto de defesa, não tendo seu sobrinho sido atingido pelas rajadas de metralhadora por mero acaso. Manoel, 39 anos, de nacionalidade portuguesa, viera para o Brasil há pouco mais de um ano, "para tentar a vida na terra da promissão": Com sua morte, antes que pudesse melhorar de vida, deixou sua mulher, com 2 crianças pequenas, totalmente desamparada, numa terra estranha. O conhecimento da ação não ficou restrito aos assassinos; o corpo de Manoel foi coberto por panfletos da organização impressos no Centro de Orientaç5o Estudantil da USP, por interveniência do militante da ALN Paulo Frateschi.


VAR PALMARES
Vanguarda Armada Revolucionária Palmares


Apesar de enfrentar dificuldade de organização, devido à forte perseguição policial, o grupo realizou ações armadas. A mais famosa dentre elas foi o roubo ao cofre do ex-governador, Adhemar de Barros, que rendeu ao grupo uma cifra que, segundo diferentes fontes, variou entre dois milhões e meio e dois milhões e oitocentos mil dólares. O dinheiro nunca foi reclamado por Adhemar, chamado por seus oponentes de “rouba, mas faz”. Mesmo assim, o roubo realizado em 18 de julho de 1969 foi ao conhecimento das autoridades e os envolvidos foram perseguidos pelos recém-criados DOI-CODI.
Em dezembro daquele mesmo ano, o então Ministro da Fazenda, Delfim Neto, seria sequestrado pelo grupo. Entretanto, membros do grupo foram presos antes da realização do plano.

O grupo também foi responsável pela morte do marinheiro inglês David Cuthberg, em fevereiro de 1972. O militar estava no país com um grupo da Marinha Britânica em virtude das comemorações dos 150 anos da Independência.

Só pra ficar claro, para os defensores da "Presidenta"

Dilma Rousseff utilizava três codinomes:
Estela, Luisa e Vanda.
Atuou na POLOP, COLINA e VAR PALMARES 

Dilma lutava pela implementação de uma ditadura do proletariado no país, influenciada pelo incendiário livro “A Revolução da Revolução”, do marxista francês Régis Debray, que difundia o “foquismo” – a teoria da guerrilha de pequenos grupos, os focos, para expropriar e violentar a burguesia.

No dia 22/6/1969, a VAR-Palmares roubou em assalto à Companhia de Polícia do 10º Batalhão da FPESP (São Caetano do Sul) 94 fuzis, 18 metralhadoras INA, 30 revólveres Taurus cal .38, 300 granadas e cerca de 5.000 cartuchos de diversos calibres, aumentando consideravelmente seu arsenal, já suprido com o assalto à Casa de Armas Diana e ao 4º Regimento de Infantaria (4º RI) – ação empreendida pelo capitão do Exército Carlos Lamarca, da VPR, junto com o sargento Darcy Rodrigues.

Além desse, diversos outros crimes foram cometidos. 


Você não acredita?
 Que tal um vídeo do Eduardo Jorge, socialista, relatando os desejos que a esquerda tem pela ditadura? 


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